Mesmo que o Brasil seja a maior economia na América Latina, nosso país é responsável por menos de 3% do PIB global.
E as ações de empresas brasileiras representam menos de 1% dos ativos existentes no mundo.
Enquanto a bolsa de valores brasileira possui cerca de 550 empresas listadas, as bolsas norte-americanas oferecem mais de 6 mil ativos diferentes para o investidor, mais da metade de todo o mercado de ações no mundo.
Já pensou em investir nas grandes empresas de alta tecnologia, como Apple, Amazon, Meta e Google, pois é… são todas empresas estrangeiras.
Mesmo com tantas opções disponíveis no mercado internacional, um levantamento do JPMorgan, mostra que menos de 0,5% do valor total investido pelos brasileiros está fora do Brasil.
Isso está muito longe do registrado em outros países.
Mesmo em economias fortes, como é o caso dos Estados Unidos, 28% dos recursos investidos estão fora do país, no Canadá essa porcentagem aumenta para 35% e, na Inglaterra, 50%.
Mas porque temos tanta resistência em investir fora do país?
Nas finanças comportamentais, isso leva o nome de Home Bias, ou viés doméstico.
Os investidores preferem investir no seu país e na sua moeda porque tem a impressão de que vão conseguir controlar melhor só pelo fato de estar por perto.
Mas, se concentrarmos todo o portfólio em ativos do próprio país, ficamos muito expostos a riscos locais.
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