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Muitas vezes, nossos comportamentos autossabotadores vêm de crenças inconscientes formadas na infância para nos proteger da rejeição. Desde pequenos, aprendemos que certas características, como ambição, assertividade ou vulnerabilidade, eram perigosas e precisavam ser ocultadas para sermos aceitos. Assim, criamos uma identidade baseada no que era socialmente aceitável, mas, ao crescer, essa programação infantil continua nos controlando. Esse mecanismo nos faz procrastinar, evitar o sucesso e minar nossos relacionamentos, pois nossa mente inconsciente associa crescimento e expressão genuína com o risco de rejeição. No entanto, essa crença está desatualizada—quem nos rejeitou no passado já não tem poder sobre nós, e continuar vivendo nessa prisão mental nos impede de alcançar nosso verdadeiro potencial.
A solução para interromper a autossabotagem é integrar a sombra—os aspectos reprimidos da nossa personalidade. Identificar quais traços foram suprimidos e compreender os eventos que originaram essas crenças nos permite resgatar nossa essência sem medo. Nossa ambição não precisa ser confundida com arrogância, nossa assertividade não significa agressividade, e nossa vulnerabilidade não deve ser vista como fraqueza. Atualizar esse “software mental” nos dá liberdade para viver com autenticidade, abandonar padrões destrutivos e finalmente expressar quem realmente somos sem medo de rejeição.
