A vida é feita de escolhas. Mas a grande verdade é que muitas pessoas não escolhem: elas aceitam.
O gato mia. Reclamando, esperneando, querendo atenção. A porta da gaiola está aberta. O mundo está ali, esperando por ele. Mas ele não sai.
Prefere o pequeno espaço onde já conhece cada canto, onde se sente “seguro”, mesmo que essa segurança seja só uma ilusão. Quantas vezes você já fez o mesmo?
Aceitou um emprego que odeia, relacionamentos que sufocam, realidades medíocres? E, o mais perigoso, é se convencer de que isso é o melhor que pode ter.
O ser humano tem uma capacidade imensa de adaptação. A maldição está no fato de que nos adaptamos até mesmo ao desconforto, até mesmo à dor, e criamos narrativas para justificar nossas escolhas.
🧠 “É assim mesmo, né? Todo mundo sofre no trabalho”
🧠 “Relacionamento perfeito não existe”
🧠 “Dinheiro não traz felicidade”
Essas crenças são anestésicos para o medo de querer algo mais e fracassar no meio do caminho. É a falta de coragem de perder o que já tem, mesmo que esse “ter” seja uma vida que mal preenche a alma.
A questão é: você quer ser alguém que apenas sobrevive ou alguém que realmente vive?
Não confunda segurança com prisão. O medo
