Será que é mesmo uma boa ideia?

Sua pia está rachada. Você sabe que o ideal seria trocá-la por uma nova, mas o preço, o tempo e a dor de cabeça da reforma fazem você hesitar.

Então, você encontra uma “solução”: um pouco de cimento, um punhado de miojo amassado para dar estrutura, passa uma camada de tinta por cima e… pronto!

De longe, parece consertada. Mas você sabe que, no fundo, aquilo não vai durar. É só uma questão de tempo para a água voltar a vazar, o azulejo rachar e o problema se tornar ainda maior.

E a questão é: quantas vezes você faz isso com a sua vida? Usa “miojo e tinta” para segurar as pontas em vez de encarar o problema real?

Está infeliz no trabalho, mas prefere reclamar no grupo do WhatsApp a buscar uma nova oportunidade. Quer um relacionamento saudável, mas continua investindo energia em gente que mal se importa com você.

A lógica do miojo é sedutora. É rápida e parece resolver. Mas nunca sustenta, porque no primeiro impacto forte tudo desmorona.

E quando desmorona, você diz que foi azar, que a vida é injusta, que o sistema é cruel… Mas será mesmo?

Ou foi você que optou pelo caminho do paliativo, da gambiarra emocional, da solução que alivia hoje, mas cobra juros amanhã?

A dor que você sente agora é proporcional ao número de soluções falsas que acumulou ao longo do tempo. O remendo não é durável. A tinta desbota. O miojo mofa.